Depois do treino da manhã de quinta do Houston Rockets, Carl Landry apareceu com um grande sorriso no rosto, após ter sido vitima de um possível assalto, sendo atingido por um tiro na perna. Os colegas de equipe gritaram, aplaudiram. Sua mãe, Anita, só agradeceu.
“Fui abençoada. Foi uma bênção, poderia ser o contrário. Poderia ter visto eles tirarem um lençol de cima de sua cabeça para mostrarem que é meu filho. Agradeço por ele estar vivo. É uma bênção”, disse, emocionada, a mãe de Landry.
O ala/pivô afirmou pensar no incidente constantemente e disse que está com problemas para dormir.
“Eu poderia estar morto. O atirador estava perto. Eu tenho 2,06m de altura e estava com uma camisa clara. Não sei como ele errou, mas agradeço a Deus que ele errou, e acertou a parte de baixo da minha perna. É, definitivamente, poderia estar morto. E vocês estariam falando do meu funeral. Sou abençoado e sortudo por estar vivo”.
A polícia continua investigando e pediu para Landry não entrar em maiores detalhes. Ele afirmou ter saído para comer às 2h30min da manhã, poucas horas após a chegada do Rockets de Nova Orleans.
“Bateram no meu carro e viraram, bateram do outro lado. Atingi um poste de luz. Sabia que algo estava acontecendo, parecia que eles procuravam alguém. Os dois saíram do carro. Tentei falar que não era quem eles procuravam. Mas eles atiraram imediatamente. O segundo tiro atingiu minha perna esquerda”.
“Corri uns seis quarteirões. Um dos caras me seguiu por um. Consegui correr mais do que o atirador e me escondi entre uma casa e uma cerca. Estava tão assustado que bati em todas as portas. Toquei campainhas como um maluco. Uma pessoa desceu e disse que chamaria a polícia. Falou que ligaria para o 911. Vi um carro de polícia uns vinte minutos depois. Corri e a polícia me ajudou”, contou o jogador.
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