Quando ainda é recente na memória dos fãs da NBA e da sociedade americana o escândalo protagonizado pelo ex-árbitro Tim Donaghy, por seu envolvimento em apostas ilegais, seu ex-companheiro Mark Wunderlin, cometeu um erro de graves conseqüências.Wunderlin não apitou duas vezes uma falta intencional que o ala-armador Anthony Wright, do Dallas Mavericks, fez no ala Carmelo Anthony, do Denver Nuggets.
Sua decisão permitiu a Anthony marcar a cesta de três pontos que deu aos Nuggets a vitória por 106 a 105, no terceiro jogo das semifinais da Conferência Oeste.
Se a falha de Wunderlin tivesse sido no começo do quarto período ou faltando cinco minutos, com toda certeza não teria gerado nenhum tipo de polêmica.
Mas as ações de Anthony foram registradas faltando cinco segundos para terminar o tempo regulamentar e a vitória deixou os Nuggets com a vantagem de 3 a 0 na série melhor de sete.
Daí, que a própria NBA, que sempre defende os árbitros, demorou apenas duas horas após o fim da partida para divulgar um comunicado por intermédio do presidente de operações, Joel Litvin, no qual reconhece que os árbitros erraram ao não assinalar a falta intencional de Wright.
Mas também se deu a "circunstância" que o árbitro responsável de não marcar a falta foi Mark Wunderlin, o ex-companheiro de Donaghy, que está preso depois de se declarar culpado de fazer apostas ilegais e dar informação sobre as partidas em troca de receber somas de dinheiro.
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