A vitória na quinta-feira por 99 a 91, na prorrogação, colocou os Lakers numa situação privilegiada, uma vez que uma equipe nunca foi superada - em 29 oportunidades - numa final de NBA quando lidera a série por 3 jogos a 1.
“Não quero pensar nisso agora. O importante é buscar a vitória para fechar a final e não correr riscos", disse Phil Jackson: "O Magic é um time orgulhoso. Passou por várias dificuldades e não está na final por acaso. É preciso respeitar o rival.”
“Não quero pensar nisso agora. O importante é buscar a vitória para fechar a final e não correr riscos", disse Phil Jackson: "O Magic é um time orgulhoso. Passou por várias dificuldades e não está na final por acaso. É preciso respeitar o rival.”
O discurso comedido do técnico é deixado de lado pelos atletas, principalmente por Kobe Bryant, que quer este título, o quarto em sua carreira, para finalmente deixar para trás o comentário de que só foi campeão com os Lakers por causa de Shaquille O’Neal, que hoje joga no Phoenix Suns. "Eu quero isso. Eu deixei claro assim que perdemos a final para o Boston no ano passado, e agora estamos muito perto de alcançar nosso objetivo", disse o ala, que disputa sua sexta final em 13 anos.
Após a derrota para o Boston Celtics por 4 a 2 em 2008, os Lakers, principalmente Bryant, foram criticados, ainda mais diante do principal rival da equipe de Los Angeles. Na pré-temporada, Phil Jackson não quis mudanças e confiou no elenco, fechando com a segunda melhor campanha na temporada regular, atrás somente do Cleveland Cavaliers. “Confiança é tudo na minha equipe. Eu trabalho assim e conto com meus atletas. Eles podem jogar mal um dia ou outro, mas sempre estarão prontos para ajudar no momento certo. Nos playoffs, o Orlando Magic foi considerado o azarão, mas conseguiu reverter situações delicadas para chegar à final pela segunda vez em 20 anos de história.
Agora precisa de “mágica” para ser o primeiro na história das finais a reverter uma desvantagem de 3 a 1. "Temos de acreditar. Passamos por situações ruins e superamos. Não vamos desistir", afirmou o pivô e líder da equipe da Flórida, Dwight Howard.Aos 23 anos e com o apelido de Super-Homem, Howard perdeu a chance de garantir a vitória de sua equipe no último jogo, quando errou dois lances livres com 15 segundos do fim. “Essas coisas acontecem. Não vou lamentar. É preciso lutar.”Para que o impensável seja razoável, o Orlando precisa vencer o jogo 5 em casa e levar a série de volta para Los Angeles. O principal, no entanto, é recuperar a autoestima dos jogadores após a derrota na prorrogação, a segunda nesta série. “Bem, a derrota foi a pior de todas, porque nos coloca dois jogos atrás e a uma partida de sermos eliminados. É claro que o clima não é nada bom, já que tínhamos tudo para vencer, mas sei que todos estarão prontos", disse o técnico Stan van Gundy.
Questionado sobre a inexperiência do time, uma vez que nenhum titular jamais esteve numa final, Gundy negou que isso seja um problema, apesar de enfrentar uma equipe que busca o quarto título em uma década, treinada por um técnico nove vezes campeão.“Experiência não tem nada a ver com a atual situação. Basquete é basquete. Você treina, joga a temporada inteira e chega na final porque tem um bom time. Ganhamos de times mais experientes.”
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