quarta-feira, 29 de julho de 2009

Série "Lendas da NBA" - Patrick Ewing

Hoje falaremos do pivô Patrick Ewing, que fez história no New York Knicks

Patrick Aloysius Ewing jogou a maior parte como pivô do New York Knicks e atuou pouco tempo no Orlando Magic e Seattle Supersonics. Ele foi nomeado o décimo sexto melhor jogador da história da NCAA. Em 2008, ele foi selecionado para o Hall da Fama, juntamente com Pat Riley (ex-técnico) e Hakeem Olajuwon (Houston Rockets). Seu número 33 foi retirado do New York Knicks.

Vida antes do basquete
Nascido na Jamaica, Ewing jogava críquete e futebol. Ele tinha 11 anos quando seus pais foram para os Estados Unidos, em Cambridge, Massachusetts. Ele aprendeu a jogar na única escola pública da cidade. Por não ter condições de mudar de cidade por causa da universidade, foi estudar em Georgetown

Universidade
Como freshman em 1981/82, Ewing se tornou um dos primeiros jogadores a começar e brilhar em uma universidade menor, que não fosse da primeira divisão. Na sua primeira temporada já foi vice-campeão da NCAA. Na segunda não chegou na final, porém na terceira foi campeão. Na sua última temporada, chegou na final como o melhor time do ano, porém perdeu novamente. Mas ele é um dos únicos jogadores a chegar três vezes na final da NCAA, em quatro oportunidades.

NBA
Em 1985, a NBA instituiu a loteria do draft para assegurar que os times não perdessem jogos só para serem a pior campanha e terem a primeira escolha no draft do ano seguinte. O Knicks teve a terceira pior campanha, e com a loteria selecionou Patrick Ewing.

New York Knicks
Mesmo com algumas contusões atrapalhando, o pivô foi o Rookie of the Year. Mesmo sendo considerado um dos melhores pivôs em atividade, Ewing conseguia levar o time no máximo até os Playoffs, parando sempre na primeira rodada. Porém em 1992, ele passou desta fase, mas pegou o campeão Chicago Bulls. Patrick jogou muito no Jogo 1 e ajudou o Knicks a ganhar (34 pontos, 16 rebotes e 6 bloqueios). Porém eles não conseguiram parar Jordan e companhia. Mesmo assim, no Jogo 7 ele jogou com o tornozelo torcido e fez 27 pontos, em uma das melhores partidas dele na carreira.

Ele voltou as Finais do Leste em 1993, contra o mesmo Chicago. Desta vez com a melhor campanha da Conferência Leste e a segunda da NBA, abriu 2-0 na série .Porém permitiu a virada. No ano seguinte, sem Jordan na liga, a NBA era considerada totalmente imprevisível e Ewing declarou que 1994 seria o ano do time. E naquele ano o New York conseguiu chegar as Finais pela primeira vez desde 1976. Porém, parou em Hakeem Olajuwon e no Houston Rockets. Depois desta nova derrota, o psicológico abalou o jogador. Nunca mais ele voltou a uma Final de NBA.

Na temporada 1997-98, ele sofreu uma lesão no pulso que prejudicaria o resto da sua carreira. Ficou de fora de toda a temporada. No ano seguinte, foi o cabeça-de-chave 8 na Conferência Leste. Ewing, com uma lesão no tendão de Achilles, ainda jogou os Playoffs até as Finais. Chegando lá, ele não aguentou a lesão e assistiu do banco a sua segunda derrota nos Playoffs, agora para o San Antonio Spurs. Na sua última temporada no time (1999/00), chegou como cabeça-de-chave 3, porém caiu nas Finais da Conferência Leste para o Indiana Pacers. Com isso, ele chegou a duas Finais da NBA, duas Finais de Conferência, sete Semifinais de Conferência e duas Primeiras rodadas. Se tornou somente o décimo jogador a ter 22.000 pontos e 10.000 rebotes.

Seattle Supersonics e Orlando Magic
Em 2000, ele deixou o Knicks numa troca envolvendo quatro times (New York Knicks, Seattle Supersonics, Los Angeles Lakers e Phoenix Suns). Ficou somente uma temporada tanto no Seattle como no Orlando. Anunciou a sua aposentadoria em 2002 e virou assistente técnico do Washington Wizards.

Polêmica e homenagem
Patrick Ewing se envolveu numa polêmica quando foi descoberto que ele arranjava prostitutas para os jogadores profissionais. Ele admitiu a prática, porém nunca foi preso.

Em 2003, teve seu número 33 retirado do New York Knicks numa cerimônia grandiosa no Madison Square Garden. Ele continua a ser considerado um dos maiores da história do time, e o grande responsável pelas rivalidades do Knicks com Miami, Indiana e Chicago, principalmente na década de 90.

Atualmente
Hoje, Patrick Ewing é assistente técnico do Orlando Magic, e ajuda muito o pivô Dwight Howard. Howard já disse que Ewing é seu tutor e o jogador no qual se espelha.

Dados
Posição / Camisa: Pivô / 33, 6
Altura/Peso: 2,13 m / 109 kg
Data e local de nascimento: 5 de agosto de 1962 / Kingston, Jamaica
Anos na NBA: 1985-2002 (17 anos)
NBA Draft: 1985 - Rodada: 1 - Escolha: 1 (New York Knicks)
High School / Universidade: Cambridge Rindge and Latin / Georgetown
Times: New York Knicks (1985-2000), Seattle Supersonics (2000-2001) e Orlando Magic (2001-2002)
Totais carreira: 1.183 jogos - 24.815 pontos - 11.607 rebotes - 2.215 assistências - 1.136 roubos - 2.894 bloqueios
Médias carreira: 21,0 pontos - 9,8 rebotes - 1,9 assistências - 1,0 roubo - 2,4 bloqueios
Melhor temporada: 1989/90 (28,6 pontos - 10,9 rebotes - 2,2 assistências - 1,0 roubo - 4,0 bloqueios)
Pior temporada: 2001/02 (6,0 pontos - 4,0 rebotes - 0,5 assistências - 0,3 roubos - 0,7 bloqueios)

Prêmios
11x NBA All-Star (1986, 1988-1997)
6x All-NBA Second Team (1988-1989, 1991-1993, 1997)
3x NBA All-Defensive Second Team (1988-1989, 1992)
2x Olympic Champion (1984, 1992)
1x All-NBA First Team (1990)
1986 All-Rookie First Team
1986 Rookie of the Year
NBA's 50th Anniversary All-Time Team

Fotos

Ewing com a 33 no Supersonics

No Orlando, ele usou a mesma camisa das Olimpíadas de 1992Atualmente, é assistente técnico do Orlando e ajuda muito Dwight Howard
O camisa 6 Patrick Ewing junto com o Dream Team de 1992

Vídeo

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* Próximo jogador da série será Pete Maravich, excelente jogador do extinto New Orleans Jazz
** Sugestões, elogios e críticas são sempre bem vindos

5 comentários:

  1. E o cara ainda por cima era cafetão
    kkkkkkkk

    boa matéria.....

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  2. Acho q essa matéria foi a melhor de todas até agora...
    Parabéns ao cara q screveu....

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  3. Fera. Grande Ewing, um dos melhores pivôs que já vi jogar. Hoje o que os grandes pivôs fazem, ele inventou.

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