O México, que não disputa tal competição desde 1974, está limitado a um papel coadjuvante, pensando muito mais em como resolver os problemas administrativos que criaram um racha na seleção, afastando os principais atletas, como Eduardo Najera e Romel Beck.
O fraco adversário parecia que poderia incomodar no primeiro período, com três cestas de três pontos. Mas a mentalidade de jogo coletivo, implementada pelo técnico Moncho Monsalve, foi suficiente para assegurar uma boa vantagem no placar. Com uma marcação mexicana reforçada no garrafão, Varejão e Splitter souberam explorar os lances no perímetro, abrindo espaços para jogadores rápidos, como Leandrinho e Huertas, infiltrarem.
Diante de um teste tão fácil, a seleção passou a contar com formações alternativas a partir do terceiro período, dando oportunidade para Marcelinho, JP Batista, Guilherme Giovannoni, Duda e Jonathan Tavernari jogarem com o intuito de preparar o elenco para a partida diante do Canadá, que acontece nesta quarta-feira, às 14h30 (de Brasília). O México, por sua vez, será possivelmente o sparring da revigorada Argentina, no mesmo dia, às 19h30.
NÚMEROS
Leandrinho foi, mais uma vez, o cestinha do Brasil, com 18 pontos, seguido por JP Batista e Guilherme Giovannoni, com 10 pontos cada. Anderson Varejão também anotou 10 pontos, mas com 12 rebotes, fechando com mais um double-double na Copa América.
Até o momento, a seleção brasileira não sabe o que é sofrer mais de 70 pontos na competição, de longe a melhor defesa, quesito que era o grande defeito do basquete tupiniquim em anos recentes. 'É evidente que nossa defesa melhorou e, com isso, mais calma para definir as jogadas de ataque", disse Marcelinho Huertas, o armador da equipe.
Dentre os números coletivos da equipe, o destaque negativo novamente recai sobre o aproveitamento nos arremessos livres. Desta vez foi de apenas 56%, muito abaixo do ideal para competições mais acirradas, como o Mundial. Em contrapartida, o aproveitamento nos arremessos de dois pontos se manteve bom, na casa dos 54%.
"LOS AZTECAS"
Por problemas entre a Federação Mexicana de Basquete e a Comissão Desportiva Mexicana (Codeme), a seleção mexicana não joga com a bandeira do país e não usa o nome da nação. Por isso, entrou sob o nome de Aztecas. A FIBA Américas, no entanto, utilizou o nome México para estatísticas da competição.
Os jogadores, inclusive, não recebem dinheiro algum para jogar pela seleção de seu país por conta do imbróglio entre a FMB e a Codeme.
OS JOGOS DA COPA AMÉRICA
SEGUNDA FASE Terça-feira, 1/9 Uruguai 74 x 80 República Dominicana Canadá 51 x 67 Argentina México 61 x 92 Brasil 22 horas - Porto Rico x Panamá Quarta-feira, 2/9 14h30 - Brasil x Canadá 17 horas - Panamá x Uruguai 19h30 - Argentina x México 22 horas - República Dominicana x Porto Rico Quinta-feira, 3/9 14h30 - Canadá x Panamá 17 horas - México x República Dominicana 19h30 - Uruguai x Brasil 22 horas - Porto Rico x Argentina Sexta-feira, 4/9 14h30 - Panamá x México 17 horas - Argentina x Uruguai 19h30 - República Dominicana x Canadá 22 horas - Porto Rico x Brasil |
SEMIFINAIS Sábado, 5/9 19h30 - 2.º classificado x 3.º classificado 22 horas - 1.º classificado x 4.º classificado |
DECISÃO DE 3.º LUGAR Domingo, 6/9 19h30 - Perdedor do 1.º x Perdedor do 2.º |
FINAL Domingo, 6/9 22 horas - Ganhador do 1.º x Ganhador do 2.º |
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