As entrevistas foram feitas por diversos sites americanos e traduzidas por nós. Não temos nenhuma relação com qualquer resposta ou pergunta feita.
Por Jorge Sierra
Como foi essa pré-temporada comparada com a passada, quando havia muita incerteza sobre seu futuro?
Ben Gordon: Foi obviamente muito mais calmo e muito menos estressante ter assinado logo no início com o Detroit Pistons. Essa pré-temporada serve muito também para a transição de Chicago para Detroit. Foi o oposto do verão (nos Estados Unidos) passado, quando foi bem mais estressante.
Esse estresse foi levado para a temporada regular?
BG: Quando a temporada começou, tudo foi superado. A situação era: sabia que jogaria por um ano com Chicago. O estresse que eu tive foi o mesmo que todo jogador já passou: de jogar bem. Foi um pouco mais porque era apenas um ano de contrato e eu teria que estar sempre saudável, jogando bem e ajudando o meu time. Tive um pouco mais de pressão do que o esperado. Porém eu sabia de tudo isso quando assinei.
É verdade que o Bulls não lhe fez nenhuma proposta?
BG: É verdade. Eu acho que o nível de interesse do Pistons era muito maior do que o Bulls. A maioria dos times, se eles querem renovar com um jogador, eles seriam muito efetivos quando o Free Agency começasse. Mas foi chegando perto e eu percebi que o Bulls não tinha interesse mais no meu trabalho. Quando chegou em Julho, o sentimento que eu tinha se tornou realidade. Eles não fizeram nenhuma proposta. Eu visitei Detroit e tudo me fascinou. Isso se juntou ao interesse do time e assinei.
Isso te fez ficar magoado com o Bulls, o time que você foi cestinha por muitos anos, não mostrar interesse em sua renovação?
BG: Sim e não. Depois de estar lá por 5 anos, eu conheci bastante da organização funcionava. Conhecia tudo por dentro, o que as pessoas não viam, de como as coisas funcionam. E no final de tudo, são negócios. Como um jogador, obviamente por tudo que eu fiz aqui e pelo potencial do time, não fazer uma oferta é um certo desleixo. Mas são negócios. Não tenho nenhuma mágoa. Era hora de mudar e começar um novo capítulo na minha carreira.
Não havia muito interesse no Pistons antes da sua chegada junto com Villanueva. Qual é sua opinião?
BG: É muito claro que o Detroit está na fase de reconstrução. Se você olha para o time de 2004, quando eles ganharam o título, todos os anos desde esse eles tem sido competitivos. Na temporada passada, não foram. Joe (Dumars, GM do Pistons) viu que teria que fazer algumas mudanças. Ele segurou alguns que estiveram naquele elenco e adicionou “sangue novo”. É natural que não sejamos mais favoritos agora por termos que provar e nos estabelcer na franquia. Não vai acontecer em um ano. Isso é algo que deve dar resultado daqui a algumas temporadas.
Você espera ter um papel igual ao que tinha no Bulls? Você já sabe se sairá do banco ou será titular?
BG: Isso depende do técnico. Aprendi isso cedo. Será a decisão do técnico. Estive em times que eu fui cestinha vindo do banco. Tive em times que fui titular. Em Detroit, o que eu espero é mostrar meu valor. Não só ser alguém que pontua, mas que pode armar as jogadas para os companheiros e fazê-los melhorar.
Como um dos melhores arremessadores da liga, quais são os 5 melhores arremessadores da NBA?
BG: Arremessadores puros? Acho que Michael Redd, Ray Allen, Jason Kapono, Peja Stojakovic e Dirk Nowitzki. Tem muitos arremessadores bons, mas esses são os melhores, os decisivos.
O Campeonato Europeu começou segunda e a Grã-Bretanha joga. Porque você decidiu não jogar pela sua nação?
BG: Pensei bastante e decidi estar realmente focado para jogar pelo meu país. Nesse momento não estou. Essa pré-temporada serviu muito para a minha mudança de Chicago para Detroit, não quero jogar pela Grã-Bretanha sem estar focado. Atrapalharia o time e a nação.
Estão fazendo um documetário sobre sua vida. Como surgiu essa idéia?
BG: Foi um dos meus melhores amigos de infância. Ele deu a idéia. Especialmente na temporada passada, que foi um grande ano para mim. E eu tive vontade de guardá-lo para sempre. Resolvi além disso, mostrar para as pessoas como é a vida do jogador dentro e fora das quadras (o documentário mostrará também a transição de time de Ben).
Você se sente confortável em frente as câmeras?
BG: Me sinto porque estou fazendo com um dos meus melhores amigos de infância. Trabalhando com ele faz com que seja melhor para mim. Se não fosse assim, não gostaria que minha vida fosse mostrada por câmeras. Mas com ele, é fácil.
Ótima matéria Luis, parabéns por seu ótimo trabalho!
ResponderExcluirValeu Vitor.
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