Continuamos a divulgar entrevistas com as pessoas que fazem a NBA. As entrevistas foram feitas por diversos sites americanos e traduzidas por nós. Não temos nenhuma relação com qualquer resposta ou pergunta feita.
Por Sam Amico
Quais são suas impressões gerais sobre o time que começará a
treinar para essa temporada?
Rick Sund: Bom, voltando a temporada passada, começamos o ano com o 5º time mais jovem da liga. Mesmo assim fomos capazes de chegar como 4ª força do lado Leste e superamos o Heat. Porém paramos na 2ª rodada, onde tivemos que enfrentar um time de elite, com o melhor jogador e o melhor técnico do ano. Juntando a juventude tivemos alguns problemas com contusões, então creio que não mostramos o que éramos capazes. Sabíamos que com os desfalques de Al (Horford) e Marvin (Williams), não conseguiríamos ganhar os 2 primeiro jogos em Cleveland. Não estou dizendo que desistimos, porém sabíamos que seria muito difícil. Nos jogos em casa, jogávamos bem, mas eles eram melhores. Para essa temporada, gostaria que tivéssemos um time com mais jogadores veteranos. Ainda temos um time jovem. Josh (Smith), Marvin (Williams) e Al (Horford) tem menos de 25 anos. Jeff (Teague) tem menos de 22. São peças fundamentais no nosso time. Porém agora nosso time tem mais veteranos. Contratamos Joe (Smith), Jamal (Crawford) e Jason (Collins) para dar uma sustentação, um apoio psicológico para esses jogadores, caso eles precisem.
O que Jamal Crawford acrescenta no time?
RS: Ele pode ser nosso 6º homem. Como Jason Terry em Dallas. Vai ser bom ter um jogador que vem do banco e pode fazer boas jogadas e principalmente muitos pontos. Jamal é um dos jogadores que mais pontuam no último quarto na NBA. Ele é muito bom no mano-a-mano e nos arremessos de 3, e precisamos disso.
E Joe Smith?
RS: Ele é muito bom, um ótimo líder. Ele entende perfeitamente o que o técnico quer e passa aos jogadores dentro de quadra. A experiência dele nos ajudará muito.
Pra finalizar as análises das contratações, Jason Collins.
RS: Nós já temos Al Horford e Zaza Pachulia, mas queríamos um 3º pivô que fosse completamente diferente desses dois. Jason é conhecido pela sua defesa, pelo seu físico. Estando no Leste, e tendo que jogar com pivôs como Dwight Howard e agora Shaquille O’Neal, precisaríamos de um pivô forte. E ele é exatamente isso
O quão importante foi renovar com Mike Bibby, Zaza Pachulia e Marvin Williams?
RS: O sucesso da franquia se resume a eles. Todos contribuem de formas diferentes. Então foi importante renovar com todos eles. Temos um jogador All-Star (Joe Johnson), porém ele não pode jogar sozinho. Temos um time titular muito bom, e parte desse sucesso se deve a Mike e Marvin. Zaza poderia ser titular em muitos times da NBA. Ganhamos 47 jogos e fomos relativamente bem nos Playoffs. Então é muito importante manter os jogadores-chaves desse elenco.
O que os torcedores podem esperar do novato Jeff Teague?
RS: Gostamos do fato de ele ter instinto de armador. Na Liga de Verão (de Las Vegas) ele demonstrou que tem os bons atributos que um armador deve ter (drible e rapidez). O que favorecerá o jogo dele é que ele entrará nos jogos sem precisar carregar o time nas costas, sem quase nenhuma pressão;
Mike Woodson está entrando na sua 6ª temporada com técnico do Hawks. Como você qualificaria o trabalho dele?
RS: Mike tem feito um bom trabalho. Não tem sido fácil para ele; tivemos momentos difíceis. Quando ele assumiu o time, o elenco era mais novo do que é hoje. Mas eu acho que ele está feliz aqui.
Quando se pensa no Leste, todos falam do Big Three (Cleveland, Boston e Orlando). Onde o Hawks se encaixa na Conferência?
RS: É difícil de fazer um previsão. Esses três times são sempre candidatos ao título. Quer dizer, eles são diferenciados, muito bons mesmo. Ganhamos do Cleveland uma vez na temporada regular, e ganhamos do Orlando lá na Flórida, então tívemos nossos momentos de glória também. Precisamos somente nos firmar como a 4ª força do Leste, e, se possível, complicar esses três. Esses três tem em seus elencos possíveis candidatos ao prêmio de MVP. A folha salarial deles é muito maior que a nossa. Mas temos que fazer o nosso, esquecer deles. Porque quando chega nos Playoffs, tudo pode acontecer. O Knicks chegou as Finais da NBA em 1999 sendo o 8º nos Playoffs pelo Leste. Então nós temos que focar no nosso jogo.
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