domingo, 17 de janeiro de 2010

Entrevista – Chris Paul

Continuamos a divulgar entrevistas com jogadores da NBA. As entrevistas foram feitas por diversos sites americanos e traduzidas por nós. Não temos nenhuma relação com qualquer resposta ou pergunta feita.

Por Marc Narducci

Você poderia falar sobre a competição pelos Playoffs na Conferência Oeste? Parece que será preciso pelo menos 55% de aproveitamento para entrar.

Chris Paul: É, será bem difícil. Estamos jogando com muita energia e estamos nos esforçando para jogar bem durante os 48 minutos

O Hornets pode chegar aos Playoffs do jeito que o elenco está sendo construído?

CP: Acho que sim. Temos todos os elementos necessários para chegarmos lá. Temos um bom ala pivô, um bom pivô. Devin (Brown) está jogando muito bem, Peja (Stojakovic) é bom também. Só temos que nos dedicar mais defensivamente.

Você gosta de ser o líder de uma franquia com apenas 24 anos?

CP: Sim, é legal. Eu e o David (West) somos dois caras que já temos alguma experiência. Eu fui jogado no fogo logo no meu primeiro ano, nunca joguei na NBA vindo do banco, somente como titular. Não sou mais um garoto de 10 anos mas ainda estou jogando muito tempo. Eu aceito a responsabilidade que eu tenho e isso significa que toda noite eu terei que estar pronto para ajudar.

O ajuste ao Emeka Okafor demorará mais tempo?

CP: É, eu acho que nós já estamos com mais de 40 jogos na temporada, e que o entrosamento já teria que estar melhor do que está. Ainda não entramos no ritmo. Sabemos que quando jogamos duro e coletivamente somos difíceis de ser batidos. Temos arremessadores e reboteiros. Às vezes o problema é psicológico.

Qual é a chave para o sucesso do time?

CP: Defesa. Nós somos capazes, quando paramos o adversário somos difícies de segurar. Defender é a chave para o sucesso. Nós temos time para isso, apenas temos que nos comprometer a fazer.

Você joga tão duro na defesa e no ataque e já está se tornando um dos grandes defensores do perímetro da NBA. O quanto te custa jogar tão bem na defesa e no ataque?

CP: Defesa é legal. Você nunca quer que o pessoal faça pontos em cima de você. Eu fico muito frustrado quando um cara vem e faz mais que 20 pontos em mim. Eu sempre tento estar um passo a frente

Te faz sentir bem que seu papel em New Orleans seja não só apenas no basquete mas como embaixador da cidade?

CP: É muito legal. Eu amo essa cidade. Eles me abraçaram desde o primeiro dia que eu cheguei aqui. É uma casa para mim e eu amo tudo o que tem aqui.

Você ainda tem contrato por alguns anos, mas você tem a opção de sair na temporada 2012/13. Você está cansado das pessoas te perguntando todo tempo se você quer ser trocado?

CP: Lógico que isso é ruim, mas eu entendo o trabalho de vocês (jornalistas) e respondo com toda calma

Você ganhou a medalha de ouro olímpica em 2008. Como foi essa experiência?

CP: As Olimpíadas foram muito legais. Foi a primeira vez que eu fui campeão de alguma coisa. Isso me motivou muito a buscar um anel da NBA

Tem vontade de repetir o feito?

CP: Sim, 2012 em Londres, quero estar lá!

Você deve ir a mais um All-Star…

CP: (Interrompeu) Pô, pera ai. Temos Chauncey Billups, Deron Williams, Tony Parker, Steve Nash.. Ainda não estou garantido. É uma honra e um prazer estar em Dallas nesse ano, porém ainda não estou lá.

Qual foi o jogador mais difícil que você já teve que defender?

CP: Provavelmente os caras que são tão rápido quanto eu. Um cara que fique com a posse de bola, que candencie o jogo. É preciso até dois marcadores para se fazer a marcação.

Alguém é tão rápido como você?

CP: Tony Parker, D-Will (Deron Williams), esses caras que são difíceis de marcar sem ajuda. Eles são muito bons com a bola.

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