sábado, 2 de janeiro de 2010

Entrevista – Richard Jefferson

Continuamos a divulgar entrevistas com jogadores da NBA. As entrevistas foram feitas por diversos sites americanos e traduzidas por nós. Não temos nenhuma relação com qualquer resposta ou pergunta feita.

Por Gery Woelfel

Essa é sua primeira vez na Conferência Oeste depois de jogar 8 anos no Leste com o Nets e o Bucks. Você achou alguma grande diferença entre as duas?

Richard Jefferson: A maior diferença são os adversários que você enfrenta mais. No Leste, eu jogava 4 vezes com o Sixers, com o Bulls e algumas com o Oeste. Agora eu jogo quatro vezes com o Jazz e o Blazers e usualmente vou para o Leste.

A Conferência Oeste é considerada a melhor há anos, mas o Leste está melhorando muito. Você concorda?

RJ: Quem disse isso? O Lakers foi campeão na temporada passada, então o melhor time está no Oeste. O Oeste continua o melhor.

Onde o Spurs figura na briga pelo título deste ano?

RJ: Estamos bem agora. Obviamente não estamos jogando o que o nosso potencial oferece. Mas olhando para os outros times. Boston trouxe Rasheed Wallace, Cleveland trouxe o Shaq, Lakers adquiriu o Ron Artest e o Magic trocou o Vince Carter. Nós temos três novos titulares (Jefferson, Keith Bogans e DeJuan Blair). Nós ainda estamos nos entrosando.

Quando o Spurs te adquiriu do Milwaukee Bucks, alguns observadores da NBA acharam que você era o que faltava para o Spurs, que você fazia deles um legítimo candidato ao título. Houve muita pressão em cima da sua vinda?

RJ: Não, porque eu me foquei. Eu já disputei Finais e também já fiquei fora dos Playoffs, então eu sei do que se precisa fazer para chegar lá. Então eu não pensei que eu ganharia um anel só porque eu estou no Spurs. Eu sabia que eu teria que trabalhar muito. Eu sei que se passaram 40 jogos e nós, mesmo não jogando bem, estamos na briga. Estamos apenas três jogos atrás da liderança da Divisão Sudoeste.

Você ainda está se ajustando ao time?

RJ: Eu acho que todos estamos assim. Como eu disse, é um novo time cheio de novas peças importantes. DeJuan (Blair), Theo (Ratliff), eu, Keith (Bogans). Antonio (McDyess) e outros jovens que vem do banco como Roger (Mason) e George (Hill) que tem pouca experiência. É um time novo.

Você está jogando para um dos melhores técnicos da história (Gregg Popovich) e um dos melhores jogadores da década (Tim Duncan). Como você se sente?

RJ: Gregg é muito legal. Eu joguei com ele nas Olimpíadas de 2004. Técnicos como Phil Jackson, Rick Adelman e o próprio Gregg são verdadeiros mestres. Eu admiro muito eles. Sempre joguei contra todos eles, e ter a oportunidade de saber um pouco mais sobre o trabalho dele é muito bom. Um dos grandes pilares para minha vinda pra cá foi ter a chance de trabalhar com ele.

O Tim é muito legal também. Chega a ser ridículo o que ele joga. Ele tem o corpo de basquete, a mente voltada para o jogo, provavelmente ele é o melhor ala pivô da história. Sempre focado, mas muito apaixonado pelo jogo.

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