Neste mesmo período do ano passado, Nenê Hilário finalizava uma temporada sem brilho na NBA na qual viveu a fase mais difícil de sua vida. Passaram-se 12 meses, e o brasileiro virou unanimidade ao colecionar o melhor aproveitamento de arremessos da história do Denver Nuggets. Segundo o técnico George Karl, a evolução do pivô como jogador tem relação direta com o seu crescimento como pessoa após superar um tumor no testículo.
Assim como Nenê, Karl não é um ex-jogador e hoje um treinador comum. Também ele chegou a ver a morte de perto, como costuma dizer, ao sofrer com um câncer de próstata em 2005. Foi com essa experiência que ele analisou ao jornal The Denver Post a reviravolta na carreira do pupilo, o segundo atleta mais preciso nos chutes durante a última temporada regular da liga - converteu em média 60,4% de suas tentativas.
"Acho que quando você luta contra o câncer ou uma doença assim, na qual a morte às vezes é uma parte das possíveis equações, isso cria uma disciplina mental", apontou o comandante da seleção de basquete dos Estados Unidos no Mundial de 2002. "Experiências de vida colocam as pessoas no caminho certo".
Enquanto a força de vontade do jogador é ressaltado pelo técnico, elogios também vêm da parte dos companheiros. Principal contratação dos Nuggets para 2008/09, Chauncey Billups elogiou o rendimento de Nenê na temporada que recolocou a franquia na final da Conferência Oeste após 24 anos. "Nenê é simplesmente incrível, não acho que possa ser marcado no mano a mano. Ele é tão forte e rápido, e se você recuar 4,5 m, ele te derrubará. Estou bastante orgulhoso do modo como ele deu a volta por cima no ano passado", ressaltou o armador, falando sobre o atleta, que em 2008/09 coleciona 14,6 pontos e 7,8 rebotes, as melhores médias desde que chegou à NBA.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário