sábado, 25 de abril de 2009

Matéria Especial: Posicionamento e Estratégias


Muitos tem me perguntado, e até cobrado, de que forma pratica e objetiva pode uma equipe atuar com 2 armadores e 3 pivôs móveis, tanto contra defesa individual, como defesa por zona

Iniciei então, através do nosso blog, uma campanha solidamente embasada em técnicas do jogo, pela adoção da dupla armação nas equipes brasileiras, que sempre foi uma das nossas mais poderosas armas ofensivas e defensivas também, pois jamais poderia cativar quem quer que fosse para a dupla armação, sem que a mesma pudesse ser exercida pela maioria das equipes.
E aos poucos as mudanças foram acontecendo, não só pelos artigos aqui publicados à respeito, como principalmente pelos exemplos vindos das equipes européias e argentinas, que sempre se utilizaram da dupla armação na base de seu jogo, assim como o desaparecimento progressivo dos pivôs de força, substituídos pelos de velocidade e flexibilidade, agilizando seus sistemas e estratégias.
Neste meio termo de aceitação e compreensão pela dupla armação, uma adaptação foi largamente utilizada pelos técnicos brasileiros, totalmente voltados ao sistema único de jogo, ou seja, a substituição de um dos alas por um outro armador, dando mais equilíbrio às equipes pela melhoria dos fundamentos básicos do drible, fintas, passes e arremessos, além do incremento substancial do sistema defensivo.
Passados estes últimos 3 anos, nos quais a adoção da dupla armação já se faz presente em grande parte de nossas equipes (NBB) , podemos então promover um debate sobre sistemas de jogo voltados a esta evolução, sistemas estudados especificamente para esta nova realidade, não só da dupla armação, mas principalmente pela tripla função dos pivôs móveis.
É essa a idéia que passo a demonstrar neste e nos próximos 4 artigos técnicos, quando tentarei descrever e demonstrar o sistema de jogo que desenvolvi para a equipe do Barra da Tijuca, corolário de uma série de sistemas desenvolvidos nos últimos 40 anos de técnica desportiva. E com um instigante detalhe, o de ser indistintamente utilizado contra defesas individuais, e zonais, e cuja única adaptação é a de ritmo de execução, nada mais.
Espero que aproveitem bem, discutam, sugiram, critiquem, ou simplesmente se mantenham agrilhoados no sistema único, ou o famigerado “basquete internacional”, que nos empobreceu e mediocrizou nos últimos 20 anos.

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