O comissário da NBA, David Stern confirmou no início de abril que irá discutir a redução do número de jogos na temporada logo após as finais da liga norte-americana. Em tempos de crise mundial, os 82 jogos representariam um custo muito alto para as equipes que, em dificuldades financeiras, buscam reduzir custos com viagens, hospedagens e com a faixa salarial dos jogadores.A probabilidade é que a redução dos salários acarrete também uma diminuição das "jornadas de trabalho", beneficiando diretamente a integridade física dos atletas. Uma das alternativas seria diminuir o número de jogos de um calendário pesado, que pode chegar a 11 jogos em um período de 15 dias quando as equipes jogam fora de casa.A rotina influencia diretamente no desempenho dos jogadores em suas seleções. Em 2008, por exemplo, Leandrinho e Anderson Varejão pediram dispensa da equipe do Brasil que disputou o pré-Olímpico Mundial em Atenas, na Grécia, alegando contusões e desgaste. A competição, última chance de o país garantir seu lugar nos Jogos, aconteceu em julho, logo após o fim dos playoffs da NBA, e mais uma vez o Brasil não conseguiu se classificar para as Olimpíadas.
A crise financeira mundial tem trazido prejuízo às equipes da NBA que, em busca de soluções para a redução dos custos, estudam, entre outras medidas, diminuir o salário dos jogadores. Em contrapartida, os atletas podem pedir a diminuição dos 82 jogos da temporada, um calendário que existe desde a temporada 1967-68. As alterações, ainda a serem discutidas, estão longe de um consenso entre os jogadores. Enquanto o armador Ray Allen, do Boston Celtics, se mostrou a favor da medida, outros atletas como o ala/pivô Josh Smith, do Atlanta Hawks, parecem não se importar com a longa jornada de jogos. Além da redução de partidas na temporada regular, outras opções para aliviar o calendário para os atletas seriam a redução da pré-temporada (hoje de oito jogos) ou a diminuição na quantidade de jogos em dias seguidos, que hoje gira em torno de 16 a 22 por temporada para cada equipe.
"Eu entendo esses jogadores que pediram dispensa da seleção porque quando chega o verão [férias] é quando eles podem se recuperar fisicamente e ter um pouco de descanso", afirmou Rafael Araújo, o Baby, do Flamengo. O pivô, que jogou de 2004 a 2007 na NBA, sentiu na pele o peso da temporada quando em sua segunda temporada perdeu uma série de jogos por conta de tendinites no ombro e no joelho. "Naquela época eu estava jogando de titular no time, jogo atrás de jogo. Para um jogador pesado como eu é difícil agüentar o ritmo, principalmente na minha equipe e na NBA em geral, em que o jogo é bastante atlético", afirmou o jogador.O pivô afirma que o calendário europeu, apesar de incorporar duas ou três competições por temporada, é mais leve que a liga norte-americana. Comparando a temporada de 2007/2008 de Leandrinho, do Phoenix Suns, e de Thiago Splitter, do TAU Ceramica, da Espanha, nota-se a intensidade do calendário da liga mais rica do mundo. Enquanto na NBA a temporada do ala/armador durou 181 dias e teve 86 jogos (média de um jogo a cada 2,1 dias), o pivô do clube espanhol teve uma temporada de 241 dias e 70 jogos (média de um jogo a cada 3,44 dias). Eliminado dos playoffs pelo San Antonio Spurs, Leandrinho pediu dispensa da seleção e passou por cirurgia no joelho, enquanto Splitter foi um dos destaques do pré-Olímpico na condição de campeão espanhol pelo TAU Ceramica."Acho que reduzir a temporada é algo que a NBA já deveria ter feito há muito tempo, mas o número de jogos acaba trazendo rendimentos à liga e aos times por causa dos contratos com televisão e venda de ingressos", argumenta o pivô do Flamengo.
A crise financeira mundial tem trazido prejuízo às equipes da NBA que, em busca de soluções para a redução dos custos, estudam, entre outras medidas, diminuir o salário dos jogadores. Em contrapartida, os atletas podem pedir a diminuição dos 82 jogos da temporada, um calendário que existe desde a temporada 1967-68. As alterações, ainda a serem discutidas, estão longe de um consenso entre os jogadores. Enquanto o armador Ray Allen, do Boston Celtics, se mostrou a favor da medida, outros atletas como o ala/pivô Josh Smith, do Atlanta Hawks, parecem não se importar com a longa jornada de jogos. Além da redução de partidas na temporada regular, outras opções para aliviar o calendário para os atletas seriam a redução da pré-temporada (hoje de oito jogos) ou a diminuição na quantidade de jogos em dias seguidos, que hoje gira em torno de 16 a 22 por temporada para cada equipe.
"Eu entendo esses jogadores que pediram dispensa da seleção porque quando chega o verão [férias] é quando eles podem se recuperar fisicamente e ter um pouco de descanso", afirmou Rafael Araújo, o Baby, do Flamengo. O pivô, que jogou de 2004 a 2007 na NBA, sentiu na pele o peso da temporada quando em sua segunda temporada perdeu uma série de jogos por conta de tendinites no ombro e no joelho. "Naquela época eu estava jogando de titular no time, jogo atrás de jogo. Para um jogador pesado como eu é difícil agüentar o ritmo, principalmente na minha equipe e na NBA em geral, em que o jogo é bastante atlético", afirmou o jogador.O pivô afirma que o calendário europeu, apesar de incorporar duas ou três competições por temporada, é mais leve que a liga norte-americana. Comparando a temporada de 2007/2008 de Leandrinho, do Phoenix Suns, e de Thiago Splitter, do TAU Ceramica, da Espanha, nota-se a intensidade do calendário da liga mais rica do mundo. Enquanto na NBA a temporada do ala/armador durou 181 dias e teve 86 jogos (média de um jogo a cada 2,1 dias), o pivô do clube espanhol teve uma temporada de 241 dias e 70 jogos (média de um jogo a cada 3,44 dias). Eliminado dos playoffs pelo San Antonio Spurs, Leandrinho pediu dispensa da seleção e passou por cirurgia no joelho, enquanto Splitter foi um dos destaques do pré-Olímpico na condição de campeão espanhol pelo TAU Ceramica."Acho que reduzir a temporada é algo que a NBA já deveria ter feito há muito tempo, mas o número de jogos acaba trazendo rendimentos à liga e aos times por causa dos contratos com televisão e venda de ingressos", argumenta o pivô do Flamengo.
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