domingo, 26 de julho de 2009

A nova tendência

LeBron James, Kevin Garnett, Kobe Bryant, Dwight Howard, entre outros. Todos eles saíram do colégio (High School) direto para a NBA. Com apenas 18 anos já eram estrelas milionárias do basquete mundial. E essa tendência vinha aumentando, não eram apenas casos isolados. No Draft de 2004, oito dos 30 jogadores escolhidos na primeira rodada vieram do High School.
Por esse motivo, a NBA proibiu o ingresso de jovens jogadores no Draft a partir de 2006.

Para poder entrar na loteria é preciso que o jogador tenha no mínimo 19 anos de idade e tenha se formado no colégio há pelo menos um ano.
Dessa forma, muitos jogadores que já eram escolhas certas no Draft quando ainda eram jovens, necessariamente, precisavam passar pelo basquete universitário. Bom, essa era a ideia inicial. Mas, não foi o que aconteceu.
Nos Estados Unidos, tanto o basquete colegial quanto o universitário possuem regras bem rígidas contra o pagamento de salários ou benefícios financeiros para os jogadores. Sendo assim, os empresários passaram a negociar os atletas com clubes europeus logo após a saída do colégio.

Esse é o caso de um dos pioneiros, o armador do Milwaulkee Bucks, Brandon Jennings, a décima escolha do Draft deste ano. Antes de chegar na NBA, Jennings foi astro do basquete colegial, com médias de 35 pontos por partida em seu último ano em Oak Hill. Após a formatura, o jogador foi defender as cores do Lottomatica Virtus Roma (ITA).

O armador não teve uma temporada expressiva no basquete europeu e o intuito nem era esse. O importante era esperar um ano para poder entrar no Draft da NBA. Ao invés de ganhar experiência em qualquer universidade norte-americana, Jennings preferiu ir para a Europa. A única vantagem é que no basquete europeu se ganha dinheiro, na NCAA se joga de graça.

Essa é a nova tendência das jovens promessas do basquete norte-americano. Outros jogadores já atuam na liga europeia, abrindo mão de sua formação acadêmica nas universidades. Quem perde com isso é a NCAA e os próprios jogadores, que deixam de disputar um dos campeonatos mais fantásticos do basquete mundial e aprender um pouco nas salas de aula.

Autorização da NBA Brasil.

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