domingo, 7 de março de 2010

Entrevista – Mahmoud Abdul-Rauf

Continuamos a divulgar entrevistas com jogadores da NBA. As entrevistas foram feitas por diversos sites americanos e traduzidas por nós. Não temos nenhuma relação com qualquer resposta ou pergunta feita.

Por Jorge Sierra

Como você acabou indo jogar no Japão?

Mahmoud Abdul-Rauf: Eu conhecia o técnico(David, técnico no Japão) Benoit. Eu nem sabia que ele estava no Japão. Ele sabia do meu interesse em jogar. Então o técnico me conhecia, eu conhecia o técnico e ele sabia que eu queria jogar e fez o acordo acontecer

O quão grande está o basquete lá?

MAR: Eles estão tentando crescer no esporte. O nº de torcedores vem aumentando a cada temporada. Porém ainda falta aquela atmosfera, da torcida gritando, etc. Eles terão uma boa liga daqui a alguns anos

Você já está com 40 anos. Já pensa em aposentadoria?

MAR: Enquanto Deus me der a habilidade de jogar e eu tiver prazer nisso, eu continuarei em atividade

Quais são suas melhores memórias dos tempos de NBA?

MAR: Quando eu jogava (risos). Tivemos um bom time em Denver, onde eu fiquei 6 anos e consegui bons amigos. LaPhonso Ellis, Dale Ellis, Bryant Sith, Dikembe Mutombo… Fomos 3 anos consecutivos aos Playoffs… Esse foi o momento mais marcante.

O que você acha da má impressão que ficou com a controvérsia do hino (Uma vez ele criticou o hino dos Estados Unidos, falou que o país era tirano e não ficava em posição de sentido na hora da execução do hino, isso lhe rendeu muitas críticas e ocasionou na sua saída da NBA)?

MAR: Tem pessoas que se lembram do meu basquete e outras dessa polêmica. Eu não ligo. Eu sei que posso dizer que fui e fiz o meu melhor. Nas ruas, era diferente do que a mídia fazia (rotulou ele de problemático). As pessoas me davam moral, falavam que foi injusto, me agradeciam pelo o que eu joguei, etc.

Como você fez sua decisão de não ficar em posição de sentido na hora do hino?

MAR: Foi um processo gradual. Comecei a pensar, porque eu estou fazendo isso? Não queria ser como robô, fazendo coisas só porque os outros fazem. Comecei a me questionar, eu concordo com isso? Haviam várias questões que eu descordava e se eu quisesse ser verdadeiro comigo mesmo, eu teria que agir como eu pensava. Nunca pensei em atrair atenção da mídia. Eu fiz isso por 3 ou 4 meses e ninguém notou

E seus companheiros, como reagiram?

MAR: Eles me apoiaram muito. Aliás, no dia que eu fui suspenso, o Ellis fez o mesmo protesto. Eles respeitaram minha decisão por me conhecer como pessoa, e por saber que eu não queria causar problemas. Eu estava seguindo minha consciência e meu coração

Nenhum comentário:

Postar um comentário