A NBA passou a pré-temporada conversando com representantes das equipes para ter certeza de que os jogadores entendiam todas as misturas das regras. Stu Jackson, vice-presidente da NBA e encarregado das ações disciplinares, acredita que já era hora dos atletas conheceram as regras de faltas flagrantes. Pelas últimas semanas, e na quarta partida entre Denver Nuggets e Dallas Mavericks, isto não é verdade.“Acho que é uma oportunidade para educar os atletas e treinadores sobre o que é uma falta flagrante. Certamente a NBA tem falado, consistentemente, com as equipes. Se ainda existe uma dúvida sobre o que é uma falta flagrante, o que é uma ofensa passível de suspensão e o que é uma falta dura, então devemos, aqui nos escritórios da NBA informar e educar melhor”, disse Stu.
A NBA tem dois níveis de faltas flagrantes: a de penalidade um: contato desnecessário. E a de penalidade dois: contato desnecessário e excessivo, terminando em uma expulsão imediata.
“Falta flagrante, neste jogo, é uma área cinza, e eu não tenho uma solução”, falou Shane Battier, ala do Houston Rockets.
Na falta de Ron Artest sobre Pau Gasol a dúvida ficou aparente. A falta foi qualificada como flagrante dois. Phil Jackson, treinador do Los Angeles Lakers, acredita que a liga deve fazer um trabalho melhor na definição das regras. “Sim, eles devem. Até nossos caras, narrando o jogo, não têm idéia. É uma falta? Flagrante um, dois? Então, ficam surpresos em descobrir que nem falta foi. Ainda não vi o replay da falta do Artest no Gasol. Não pareceu uma flagrante dois para mim”, analisou Jackson.
Stu Jackson concordou com o treinador do Lakers e, um dia após a partida, diminuiu a seriedade da falta para flagrante um, removendo a suspensão automática da flagrante dois. Stu Jackson afirmou que a NBA está analisando maneiras de oferecer mais educação assim que terminar os Playoffs. Os encontros com as equipes podem ter uma sessão especial de faltas flagrantes.
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